Todas as noites os monstros da escuridão lhe visitam no momento em que seus pais apagam a claridade de seu quarto. E ele, morto de temor, se esconde entre os lençóis pra impossibilitar que vejam as bestas. Mauro tem só cinco anos e uma imaginação fértil que lhe jogue truques. Medos como essa de são muito comuns em garotas, todavia em casos extremos chegam a ser um dificuldade de conduta -podem criar pataletas, maus hábitos e revelia, ou um defeito fisiológico-causam tonturas, vertigens e dores de barriga-.
Mas o pavor não é apenas coisa de moças. “Se você não investir vigor em superar esses temores pela idade infantil, no decorrer da idade adulta são capazes de converter-se, principlamente, pela insegurança, chegando a gerar diferentes fobias-um grau superlativo do terror-, complicados de suportar”, alega Domènech.
E coloca como modelo o caso de um motorista de táxi que sentia uma amargura insuportável, no momento em que tinha que ultrapassar na faixa da esquerda, ou o de uma mulher que só podia colar olho rodeada de mais de vinte almofadas.
São somente alguns de uma longa relação de medos e fobias estranhas que Domènech, que trabalha profissionalmente com seu marido, o ilustre Dr. Eduard Estivill, tem vindo a acumular ao longo de seus 40 anos de experiência. “As criancinhas que têm temor, são inseguros, não tem fontes claras do que podem fazer e o que não, e essas referências têm que ceder os pais”, declara a pedagoga. E é que por trás de um menino ele diversas vezes há pais com pavor: “Sem estar plenamente conscientes disso, transmitiram o horror de seus filhos”, comenta a autora Da vacina contra o medo.
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Uma discussão com algumas meninas, um filme, uma discussão ou uma experiência desconhecida conseguem favorecer o aparecimento do terror. Os meios audiovisuais assim como desempenham um papel de destaque nos medos dos mais pequenos da residência. Normalmente, o temor não é o principal porquê pelo qual os pais decidem solicitar auxílio psicológica.
“Geralmente chegam à consulta por diferentes causas, mas em um período ou outro da sessão surge o conteúdo do pavor como transtorno recorrente”, comenta a psicóloga. Medo da escuridão. Este temor, o mais contínuo entre as garotas, gera uma intuição de desorientação que, várias vezes, pode amolar que o anão se coloque pálido quando chega a hora de dormir.
A psicóloga sinaliza que “as garotas até os 7 anos de idade têm uma imaginação descontrolada, que juntam em teu quarto, cada coisa que pensam”. Por trás de um medo tão frequente, que se esconde, na realidade, outro: “As criancinhas que sofrem têm pavor de se desligar dos pais, não é que lhes faça susto apenas a escuridão”, oferece Domènech. Em seu livro, a psicóloga propõe imensas técnicas e jogos que conseguem amparar a evitar este mal copo da guria.