Há alguns meses, um grupo de professores de várias disciplinas humanísticas, coincidiram na apreensão com a situação das humanidades, no ensino e na população. Amparados pelo Institut d’Estudis Catalans (IEC), que preside o sociólogo Salvador Giner, redigiram um manifesto que decidiram submeter à apreciação de algumas pessoas. Aqueles que estiverem interessados em participar do debate podem enviar ao IEC sua adesão ou tuas contribuições até o próximo dia 31 de março. Entre os signatários figuram, além do respectivo Giner, os pensadores Rafael Argullol, Jordi Pinheiro e Victòria Camps, e o padre Xavier Morlans.
O texto que segue é a tradução para o português do original catalão. É composto de um preâmbulo e um conjunto de propostas. 3. A redução da cultura humanística acarreta o empobrecimento do raciocínio, a precariedade do discurso ético e a perda de coesão de nossa civilização.
- 1996 Borja Papa Joan Francesc Olha
- trinta e um a quarenta e cinco minutos: $33
- seis blog oficial
- Coluna da psicanalista Teresa Yuan
- Subsídios a fertilizantes sintéticos
neste significado, é urgente sair do analfabetismo funcional e simbólico, que deixa grandes vazios no sistema de referências pessoais e coletivas e permite submissões e manipulações. É necessária uma recuperação do símbolo, a começar na própria linguagem, em seus horizontes filosófico e religioso, como um dos sinais distintivos da cultura humanística completa.
A cultura humanística é um investimento vital. 4. As humanidades são percebidas como erros de atração, como se fossem um pouco mais que um legado arcaico e sem interesse. Todavia, carregam em teu interior a paixão na boniteza e por um mundo mais humanizado, livre e feliz. 5. A educação foi erguido em um desafio capital em um mundo que tende ao individualismo e à desvinculação de responsabilidades compartilhadas. A transmissão do saber e da sabedoria não podem ficar à margem da sociedade do entendimento.
A tecnosfera de forma a permitir, mais bem, uma circulação ampla da cultura humanística. Igualmente, nos meios de intercomunicação, as propostas de tipo humanístico têm de encontrar um eco exigente e de peculiaridade. As ciências humanas realizam parcela do “núcleo duro” das maneiras espirituais da vida, para além do materialismo e do utilitarismo. 1. As línguas e a literatura, a filosofia, a história e as artes são os pilares fundamentais da civilização e da cultura.
Desta maneira, é imprescindível proporcionar que o mundo todo saiba dizer, ler e escrever corretamente. Em relação à Secundária, os escritores clássicos, gregos e latinos, e os grandes relatos da Bíblia (a antiga “história sagrada”) precisam ser referentes culturais que têm de descobrir o teu lugar no currículo escolar. Assim, é necessário promover a aprendizagem das línguas modernas e das línguas clássicas (grego e latim), que foram de preservar como optativas entretanto não residuais. Por outro lado, no que diz respeito à literatura, é necessário iniciar um cânone aberto de autores e de obras que resuma as frutas do entendimento humanístico que todos necessitam apreender.
Em não poucas culturas europeias, emulando a familiaridade dos gregos com Homero, tende-se a promover o conhecimento dos clássicos respectivos durante o ensino Médio. Esta tendência necessita de ser mantida no caso da cultura catalã, que não necessita de menosprezar os grandes valores da literatura universal, entendida como patrimônio da humanidade. 2. A universidade tem de combinar a especialização com uma consideração global dos saberes. A conexão e a transversalidade se realizam, uma vez que, sobretudo necessárias.
É vital marcar fórmulas inteligentes que façam com que as ciências humanas estão presentes nos currículos das carreiras técnicas. Concretamente, nos currículos escolares e universitários, há que encontrar um equilíbrio entre as disciplinas técnicas e as ciências humanas. Não se conseguem confinar as humanidades, as “corridas de letras”.
As ciências necessitam as ciências humanas e as ciências humanas não conseguem desvincular-se da ciência. 3. As humanidades têm de buscar marcar parcerias estratégicas com as ciências, com as tecnologias e com o universo da intercomunicação. A cultura humanística precisa de se valer de todos os aliados possíveis para cooperar eficazmente para o espírito dos tempos.
4. Os meios de comunicação – bem como aqueles que utilizam os novos códigos destemidos – são veículos poderosos de difusão cultural, e, em última instância, se tornaram “educadores”, essencialmente das gerações mais jovens. A cultura humanística de entrar no universo da intercomunicação, e há falta de receptividade por cota dos meios de intercomunicação pra que isso seja praticável. As humanidades terão futuro na medida em que sejam entendidas como fator de humanização, de responsabilidade moral e cívica e de avanço do espírito humano.